Eu, amigo

É tão fácil me conhecer. Saber quem eu sou ou o que penso. Eu sou uma carta aberta que não se importa em demostrar o que se passa no coração para uma possível amizade. Acho que foi assim que conquistei minhas amizades. Claro que em alguns casos eu fui conquistado mas isso não vem ao caso agora. O fato é que eu tento ser sincero a maior parte do tempo. Falar o que penso, ser engraçado. Ser alegre. Eu não sou muito bom em falar pelo que já passei. Como era, o que fiz e como foi. Mas pra isso preciso sentir confiança. Confiança em saber que a principal parte da minha vida (drama, drama, drama) possa ser contada para aquele a quem eu realmente gosto. Eu já disse isso pra alguém como forma de fortalecer a amizade. Como se estivesse dizendo 'Eu confio muito em você'. Realmente não sei se fez diferença. Eu não sou a melhor pessoa do mundo. Sou chato, as vezes inconveniente, sincero demais. Mas até aí o outro lado tem que ajudar também, certo? Eu tenho bons amigos, aliás, o melhores do mundo. Amigos tais que eu sei que se eu chegar chorando o ombro não me será negado Eu sei que eles irão chorar junto comigo. Me darão força, tapa na cara (acorda!) e bons conselhos (tapa na cara). Eu sou feliz. Também por isso. Eu sou feliz. Gosto de ajudar meu amigos, faço de tudo, até papel de palhaço para vê-los sorrir. Choro junto, abraço, oro, gargalhadas. A gente não se abandona. Ficamos tempos sem nos falar, mas basta uma mensagem uma ligação e parece que o tempo não passou. Isso é mágico. Isto é perfeito!